quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Amor.



Ela estava no fundo poço. Não se sabe exatamente como foi, mas angustia, medo, dor, sofrimento, amor, queda, terror, insegurança, são palavras que presenciaram aquele momento. Estava escuro, ela não enxergava um palmo a sua frente, os olhos estavam embaçados em meio às lágrimas. Solidão era o que havia. Desespero era o que crescia. Peraí, eu disse amor? Como poderia o amor estar junto à solidão? Não estava. Amor era o clamor daquela noite. Clamor era o que se ouvia. Ela podia ter pedido por ajuda, podia ter pedido por paz, ou também felicidade, mais tudo o que ela queria, era amor! O grito da dor era alto demais pra não ecoar no céu, a imploração era sincera demais pro amor não a ouvir, mesmo que ela não merecesse, mas afinal, ele era o amor. Ainda com os olhos embaçados, ainda em meio à escuridão, ela viu um pequeno raio de luz que resplandeceu sobre si, foi o suficiente, era o amor, o amor a havia ouvido. As lágrimas aumentaram, mas agora era diferente, agora ela podia ver claramente mesmo com os olhos embaçados. Foi ai que ela percebeu que o amor, era TUDO o que ela precisava. Em meio ao quebrantamento, a alegria tomou conta, e desculpe-me, mais não havia palavras a altura pra presenciar e/ou descrever desse momento em diante.  

 I João 4.8 ...Deus é amor.

          - Tali de França.


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