quinta-feira, 17 de junho de 2010

- Lembranças

 É incrível a capacidade que a nossa mente tem de armazenar situações, palavras, gestos, atos, momentos, promessas, enfim, todas os momentos de nossas vidas. É impressionante que em situaçoes normais, onde eu não esteja forçando a minha mente a se lembrar, ela tras coisas que jamais eu relembraria, o triste disso tudo é quando são coisas das quais você não desejaria lembrar, coisas que trazem algumas dúvidas, perguntas que não podem ser respondidas, o que eu não entendo é o porque as lembranças vem? elas serão inúteis agora, apenas lembranças, mas é exatamente essa a questão, porque tudo aconteceu então? Há ainda um outro capitulo da história que ainda não foi contada? Ah santa dúvida. Eu certamente preferia que isso não voltasse a tona, preferia que os sonhos, os acontecidos, as palavras continuassem onde elas estavam, escondidos, desacreditadas. Concerteza algumas pessoas que lerem isso saberão do que eu estou falando. Parece que esta tudo errado, não deveria ser assim, a história devia continuar como era? ou ela tem que continuar como esta? Acho que algo precisa acontecer na minha mente, a renovação; Não vos conformeis com esse século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente. Certo, eu não me conformo agora preciso da ajuda divina, ou quem sabe seja algo dele? Minha cabeça vai pifar, portanto se eu ficar mais retardada do que eu ja era entendam o meu lado rs.


- Marjorie p.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

- Anjos de Deus...

É dificil encontrar beleza na morte. É mais dificil ainda encontra beleza num campo de morte. Especialmente Auschwitz.Quatro milhões de judeus morreram lá na Segunda Guerra Mundial. Meia tonelada de cabelo humano ainda está preservada. Os chuveiros que aspergiam gás venenoso ainda existem.
Mas apesar de todas as lembranças dolorosas de Auschwitz, existe uma que é bela. É a lembrança que Gajowniczek tem de Maximilian Kolbe.
 Em fevereiro de 1941, Kolbe estava encarcerado em Auschwitz. Ele era um frade franciscano. Na desolação do matadouro, ele mantinha a mansidão de Cristo. Repartia seu alimento. Dava a sua cama. Orava por seus captores. Logo recebeu o apelido de "Santo de Auschwitz".
 Em julho desse mesmo ano, houve uma fuga da prisão. Era o costume em Auschwitz matar dez prisioneiros para cada um que escapasse. Todos os prisioneiros seriam reunidos no pátio e o comandante selecionaria ao acaso dez nomes do livro de chamada. Essa vítimas seriam levadas imediatamente a uma cela onde não receberiam nenhum alimento ou água até morrerem.
 O comandante começa a chamar os nomes. A cada convocação, outro prisioneiro se adianta a fim de preencher a cota sinistra. O décimo nome que ele chama é Gajowniczek.
 Enquanto os oficiais da polícia secreta verificam os números dos condenados, um destes últimos põe-se a soluçar. "Minha esposa e meus filhos", chora ele.
 Os oficiais se voltam ao ouvir um movimento entre os prisioneiros. Os guardas erguem seus fuzis. Os cães se retesam, antecipando uma ordem de atacar. Um prisioneiro deixou a sua fila e está forçando passagem à frente.
 É Kolbe. Nenhum temor em seu rosto. Nenhuma hesitação em seu passo. O chefe da guarda berra-lhe que pare ou levará um tiro.
- Quero falar com o comandante - diz ele calmamente.
 Por alguma razão, o oficial não o golpeia ou mata. Kolbe se detém a alguns passos do comandante, remove o chapéu e fita o oficial nos olhos.
- Herr Kommandant, gostaria de fazer um pedido, por favor.
O fato de ninguém atirar nele é um milagre.
- Quero morrer no lugar deste prisioneiro. - Ele aponta o soluçante Gajowniczek. O intrépido pedido é apresentado sem gaguejar.
- Não tenho esposa e nem filhos. Além disso, sou velho e não presto para nada. Ele está em melhor condição. - Kolbe conhecia bem a mentalidade nazista.
- Quem é você?
- Um sacerdote católico.
O bando fica atônito. O comandante, atipicamente sem fala.
 Após um momento, ele brada:
- Permissão concedida.
Os prisioneiros nunca tinham ordem de falar. Diz Gajowniczek:
- Eu podia apenas agradecer-lhe com os olhos. Eu estava atordoado e mal podia entender o que acontecia.
A imensidão daquilo: eu, o condenado, devo viver, e outra pessoa de bom grado e voluntariamente se oferece por mim - um estranho. É um sonho?
 O santo de Auschwitz continuou vivo depois que os outros nove já haviam morrido. Na realidade, ele não morreu de sede ou de fome. Morreu somente depois que o médico da prisão injetou-lhe ácido fênico no coração. Era 14 de agosto de 1941.
  Gajowniczek sobreviveu ao Holocausto. Conseguiu voltar a sua cidade natal. Todos os anos, entretando, ele retorna a Auschwitz. Todo 14 de agosto ele volta lá pra agradecer ao homem que morreu em seu lugar.
Em seu quintal existe uma placa. Uma placa que ele esculpiu com as próprias mãos. Um tribulto a Maximilian Kolbe - o homem que morreu para que ele pudesse viver.
Existem horas em que é preciso um anjo para nos relembrar do que temos. E o que temos é muito maior do que qualquer coisa que pudéssemos desejar.

                                                                            Max Lucado.

 Fiquem com Deus, e atentos aos seus anjos...   (:



quinta-feira, 10 de junho de 2010

- não é mil maravilhas...

Bem, algo me incomodou nessa manhã de quinta-feira. Eu estava assistindo SporTv como todos os dias é claro, um dia antes da copa a programação está repleta de reportagens na África. Quem me conhece sabe que eu amo a Copa, mas algo me incomodou profundamente hoje, eu estava vendo uma reportagem em que eles foram em várias escolas e creches, estavam distribuindo bolas e eu assistindo, de repente algo me incomodou e eu tenho certeza de que foi o Espirito Santo, ele disse assim: Que beneficio isso trará a eles? E eu me calei, me retirei da sala e fui para o meu quarto pensar em algumas coisas. Aquelas crianças não precisavam de uma Copa no pais deles, elas não precisam de bolas, elas precisam de amor, do Amor de Deus. Isso me deixou muito mau. Ao que parece a biblia fala que devemos nos preocupar com as viúvas e os orfãos, mas sabe acho que eu me esqueci dessa parte, minha ceguidão pela copa me fez esquecer o que realmente importa. A Fifa tirou escolas de crianças, simplismente destruiu pra projetos inuteis e me digam que beneficio isso vai trazer pra essas pessoas? Ao que parece a fifa pouco se lixa pra eles, a COPA DO MUNDO DE 2010 parece estar sendo uma FARÇA. Agora eu me pergunto, onde eu estava? porque eu não me preocupei com eles? Sim eu estava preocupada com a escalação brasileira, se o Brasil seria capaz de vencer a Argentina e outras coisas, eu estou falando isso sabe porque? porque eu estou arrasada de verdade, aonde esta o amor e a compaixão? Será que realmente o Brasil ser campeão é mais importante que eles? Sabe eu peço pra que Deus venha abrir mais os meus olhos. Uma semana anterior a essa eu entrei em um blog de uma pessoa conhecida e lá estavam criticas sobre a copa, eu achei aquilo ridiculo, extremamente ridiculo, eu fiquei muito brava com aquilo, mas acho que Deus abriu os meus olhos pra que eu realmente veja. Não estou dizendo pra que não assista a copa, os jogos, eu assistirei os jogos, mas vejamos onde esta o nosso maior interesse, aonde a compaixão esta agindo, onde o amor de Deus está realmente atuando em nós. Não é mil maravilhas, a copa não é tudo isso não, mulheres e crianças precisam de oração, do amor e da compaixão porque são atos de Jesus, como diz aquele livro: O que faria eu nos passos de Jesus? Cruzarei os meus braços diante disso? Bom eu acho que não.

Era isso, critiquem o quanto quiser, mas eu oro pra que Deus venha abrir os seus olhos e os meus pra realidade de tudo isso. Deus nos abençoe com a compaixão e o amor pela África. 

- Marjorie p.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Além daquilo que parece ser bom...

 Finalmente chegou o dia do casamento da Anna, o dia que ela tinha sonhado e planejado por meses. A capela pequena e pitoresca estava repleta de amigos e familiares. Raios de sol penetravam pelos vitrais coloridos das janelas, e a música suave de um quarteto de cordas enchia o ambiente. Anna caminhava pela passarela em direção ao David. A alegria tomou conta. Era este o momento que ela tinha aguardado tanto. Ele segurou a sua mão carinhosamente,e se viraram para o altar.
 Mas no momento em que o celebrante começou a conduzir Anna e David nos votos matrimôniais, aconteceu o impensável. Uma garota se levantou no meio da congregação, caminhou em silêncio para o altar e tomou a outra mão do David. Uma outra garota se aproximou e ficou ao lado da primeira, e depois outra também fez o mesmo. Logo, uma corrente de seis garotas estavam ao seu lado enquanto ele fazia o voto para Anna.
 Anna sentiu um tremor nos lábios enquanto as lágrimas enchiam os olhos.
 - Isso é algum tipo de piada? - ela sussurrou ao David.
- Me...me perdoe, Anna. - ele disse, olhando para o chão.
- Quem são estas meninas, David? O que está acontecendo? - ela perdeu o fôlego.
- São garotas do meu passado. Ele respondeu com tristeza. - Anna, elas não significam nada para mim hoje...mas eu dei uma parte do meu coração para cada uma delas.
- Pensei que o seu coração fosse meu. Disse ela.
- E é mesmo, é mesmo. Ele implorou. - Tudo o que sobrou é seu.
 Uma lágrima correu pela face de Anna. Então ela acordou.


 - tf :*     

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A borboleta no casulo.

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Um dia, uma pequena fenda apareceu em um casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: Ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, à qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena fenda era o modo com que a natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se passássemos esta vida sem quaisquer obstáculos, nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.